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À espera de novos investidores, Rio do Sul confirma participação na próxima Superliga de vôlei

À espera de novos investidores, Rio do Sul confirma participação na próxima Superliga de vôlei Foto: Clóvis Eduardo Cuco / Rio do Sul

A temporada 2016/2017 não foi nada fácil para o time de vôlei feminino de Rio do Sul, único representante de Santa Catarina na Superliga de vôlei, o mais importante torneio da modalidade do Brasil. Após fazer a melhor temporada da história em 2015/2016 – terminou em 6º lugar –, a equipe catarinense perdeu patrocinadores importantes e teve que trabalhar com um orçamento mais enxuto. O resultado foi o 10º lugar na classificação geral, fora dos playoffs, mas garantida na elite para a temporada que vem.

Esta foi a sexta participação de Rio do Sul na Superliga. Apesar dos últimos resultados e da perda de investidores, uma notícia boa: o projeto está garantido para a temporada 2017/2018. O tamanho, é claro, vai depender de quantos patrocinadores a equipe vai ter. Trabalho para o coordenador do time, Nilo Borgonovo, que já recebeu algumas propostas, e agora torce para ter apoiadores suficientes para montar uma equipe competitiva.

– Encontramos muitas dificuldades e isso é fruto de uma conjuntura nacional econômica que tem sido difícil para os empresários. Mas a nossa participação está garantida. Disso não temos a menor dúvida. Hoje, para termos uma equipe competitiva, precisamos de R$ 1,8 milhão por temporada. De qualquer forma vamos participar, mas o poderio da equipe será de acordo com o recurso que vamos conseguir – explicou o dirigente.

Outra garantia é que o contrato com a prefeitura de Rio do Sul também foi renovado.

– Temos vários contatos e estamos na expectativa, mas com a prefeitura já fechamos e, até então, é o nosso principal patrocinador. Temos também um patrocinador que vai permanecer e também já temos o projeto finalizado para disponibilizar para os futuros investidores - completou Borgonovo.

Após a última partida, jogadoras e comissão técnica foram todos dispensados. A intenção é que em junho o novo grupo já esteja montado para dar início à pré-temporada. Pedro Casteli Filho, treinador contratado no início do returno da Superliga, para substituir Fernando Bonatto, manifestou interesse em permanecer à frente do time. Em 11 jogos, Casteli conquistou duas vitórias.

– Difícil chegar no meio da temporada, pegar o bonde andando, muita coisa que já estava definida, em pouco tempo para trabalhar. Não foi fácil, foi bem difícil. Eu queria muito continuar no projeto, pegar o começo da temporada, porque aí você escolhe o grupo, as atletas, a comissão técnica, pessoas da sua confiança e isso faz toda a diferença – disse o treinador da equipe feminina.

Diário Catarinense

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